terça-feira, 10 de novembro de 2015

QUANDO NOS DEIXAM ÓRFÃOS

(Texto de Vlad Araujo - publicação em www.vladdf.blogspot.com.br) 10/11/15 Certas pessoas entram em nossa vida, não pedem licença, se apoderam de nosso espírito... mudam nossos sorrisos, mudam a nossa rotina de vida... acendem uma chama divina em nosso peito - seja de amizade, amor, fraternidade, humanismo... De repente, essas pessoas que mudaram nosso dia-a-dia, que nos fizeram brotar sorriso, essas pessoas desaparecem como fumaça de chaleira... brigam, desarmonizam... E aí, Muitas pessoas assim abandonadas, têm uma depressão a posteriori...algumas pessoas até morrem. Sem amor, o corpo adoece! No caso por exemplo, entre namorados, entre marido e mulher muitas pessoas me entristecem...muitas pessoas deprimem e muitas pessoas ficam desiludidas desamparadas...recordo aqui, de minha avó, que faleceu, após 55 anos de casada e meu avô, faleceu alguns anos após. E logo após, meu tio, que tinha uma limitação física - deformação na costela - que a amava, e ela, ainda em vida, disse que quando morresse, viria buscá-lo - e veio mesmo, pouquíssimos anos após, meu tio faleceu dormindo. Essas pessoas que 'entraram em nós', que captaram e capturaram o nosso espírito deveriam pagar uma multa deveriam pagar um imposto, deveriam se lhes infligir uma pena, por nos deixarem tristes, ao espiritual! Passarinhos que param de chilrear e somem de nosso jardim, cigarras que não cantam mais para a gente ... Recordo de uma música de Alcione: "O que que eu faço amanhã, Quando a saudade chegar.... E não ter mais seu corpo Pra me abracar..."

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