MENTIRAS QUE NOS CONTAMOS TODOS OS DIAS
(publicação no blog do autor www.vladdf.blogspot.com.br)
Sabe-se que o ser humano mente por:
Preservação da espécie, evitar dor sua ou do próximo, benefício próprio, por gentileza ao próximo ou por falta de caráter.
Mas há um tipo de mentira que praticamente toda a sociedade mente para si mesma, todos os dias. O homem usa um cheiro que não é o odor natural - perfume
A mulher usa uma boca que não é a sua, natural - batom, gloss
O homem usa um cabelo que não é o seu - peruca (não vale aqui o implante, pois implante se torna cabelo natural, diferente da peruca).
A mulher usa uns cílios que não são os seus - cílio postiço.
Os cigarros trazem (traziam) imagens de esporte, de vida ao ar livre, de sucesso. Mesmo após o governo colocar fotos reais de pessoas doentes nas carteiras, eu vi muitas pessoas comprarem uma carteira de couro para colocar seus cigarros (é a mentira de si para si mesmo).
O ser humano usa também usa cintas, ligas, calcinhas com enchimento, para criar um corpo que não é o seu. Agora me recordo da piada do Ary Toledo, na qual um bêbedo foi com uma mulher para a cama. Quando ele vai tomar banho, ela aproveita e tira o olho de vidro, a dentadura, coloca a perna mecânica sobre a penteadeira, e o bêbedo retruca "Não precisava abrir tanto!".
Os animais...estes são naturais. O único ser vivente que mente para si mesmo é o homem.
Recordei
de duas namoradas que tive. Uma só me contou após algum tempo que usava
um aplique e outra que usava um aparelho de surdez - esta última,
muitas vezes quando saíamos, "fingia" compreender o que alguém lhe
falava de certo lado, do ouvido que não era bom. Eu me perguntei "ñão
seria melhor ela levar isto na esportiva, e falar - gente, pode gritar
kkk...deste lado aqui eu sou mouquinha, por uns medicamentos que
tomei".? Mas mantive a coisa em segredo, e como adoro um pescocinho
feminino, até
gostava de ter que lhe falar mais a pé do ouvido, às vezes aproveitando
e beijando-lhe a nuca!
Já a do aplique, em nada alteraria, o fato de ter gostado dela (a sensualidade e seu tempero foi o que me falou mais alto nela).
Já a do aplique, em nada alteraria, o fato de ter gostado dela (a sensualidade e seu tempero foi o que me falou mais alto nela).
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