domingo, 19 de julho de 2020

Ivete, uma mulher inesquecível

Uma história simples, mas que você pode se identificar ou já viu por aí...estou escrevendo-a, porque ela merece, 20 anos após ter ocorrido, vai ficar arquivada nos meus escritos.

Com meus 31 anos, a conheci pelo parque da cidade, e se não me trai a memória, era época de carnaval. Eis que, chega até a mim, uma loira muito bonita, olhos verdes, 1,70, mineira (ah, as maravilhosas mineiras, incomparáveis na silhueta r na simpatia!), acompanhada da irmã. Ela puxa papo, conversamos ali em pé, ela fala que a irmã está ali perto, e em um olhar vertical para carros estacionados ao meio fio,  procura com o olhar e pergunta se eu estava de carro. Digo que sim, na época um Escort Hobby 1.0 cor bege, usado de 8 anos, que era meu xodó - àquela pergunta, concluí "está interessada em mim  não é apenas um bate-papo ocasional está verificando se vale a pena investir mim"!

Telefones e simpatia trocados, a irmã também muito simpática, se despede e nos encontramos depois.

Lembro que fomos a 1a. vez, no Pontão do Cave. Naquela noite, ao voltarmos e a deixar em sua kitnet, Ivete não me deixa sair, deu um perdido na chave (pois é, mesmo que você esteja louvo, deseje aquela mulher, não deve atacá-la, até ela expressar que assim o deseja - foi o que eu fiz)! Anos mais tarde, lendo um livro "A biografia não autorizada de Roberto Carlos", vi que a cantora Maísa Matarazzo, a Rainha da Fossa, lindíssima, também fez o mesmo com Roberto Carlos, o aprisionou no seu apê, e só de madrugada, libertou o sortudo!

RESULTADO: SETE MESES DE UMA AMIZADE COLORIDA, MUITO RESPEITOSA, EM QUE NÃO HOUVE TRAIÇÃO - como na época eu saía muito, ela de hábitos caseiros, me perguntava, às vezes, se eu a havia traído, eu respondia (verdasde), que só de beijos, sexualmente seria sacanagem .

Por que me marcou? Por que Ivete era singular. Tinha 45 anos (um dia me confessou que mentia, pois tinha 48, rs), não tinha filhos, não era casada, e uma pessoa feliz simpática e bonita por dentro e por fora. Se destacava ainda mais em seu Fiat uno vermelho (pense numa lourona, a bordo de um carro destes), o qual ela costumava me contar que não era raro, PMs a fechavam, com desculpa, de averiguar algum item de segurança, sendo que queriam apenas cantá-la paquerá-la.

Foi ali, que tomei gosto, por estar com uma mulher mais experiente, um gosto que perdurou até pelos meus 48, 40 anos.

Brigas, acho que nunca ouvi. mas eu me recordo que foi ali naquele barzinho que a conheci, que no dia dos namorados estava tomando umas, Ivete apareceu quase chorando e me deu um beliscão mais doído que ganhei na vida - PORQUE ERA DIA DOS NAMORADOS...rs. E ela klquis me dar algo como um cordão de ouro, mas eu rejeitei, não era justo aceitar.

MORAL DA HISTÓRIA: Respeito pode conquistar uma mulher, num bar, onde todos a desnudam com o olhar; não importa o RÓTULO de uma relação, e sim, o respeito e harmonia desta, e... nunca se esqueça do Dia dos Namorados - elas não perdoam (ui...o beliscão ainda dói!)

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