quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

"PAINHO LULA" - idolatrado no Nordeste (por Vlad Araújo)

Caetés é uma cidade de Pernambuco, antigamente, pertencia ao distrito de Garanhuns, onde nasceu Lula. Ali, cerca de 98% das pessoas votarem em Dilma. Por que será?

Ali, Lula implantou o PROUCA – Programa Um Aluno por Computador – e andando-se pela cidade, se depara com situação inusitada: em praças, colégios, em casa, cada criança tem um computador – dado pelo governo federal, com jogos, programas educativos e Internet Wireless. Quando indagadas, as crianças dizem “Foi painho Lula que deu!”.

Ali, o governo federal construiu 1.000 casas, com 63 m2 cada, para pessoas extremamente pobres, que viviam em casas de taipa ou de madeirite. Quando indagadas, dizem: “Foi o Deus dos pobres, painho Lula que deu”. Uma Sra. Que morava em casa de taipa (bairro batido, no lugar dos tijolos), hoje mora com seus 3 filhos numa casa destas, diz que já conseguiu comprar uma TV, um colchão (financiado pelas Casas Bahia, com o cartãozinho amarelo do Bolsa Família) e quase todo dia podem comer carne.

Ao contrário do filho pródigo, que retorna para casa, eu diria que Lula é o "filho-prodígio", que volta à terra e deixou benesses para todos esses moradores.

Vê-se o depimento de uma Sra. Que disse que passava fome, aí descobriu que as pessoas incluídas no Bolsa Família eram os nichos de cursos de formação e profissionalização – se matriculou em um, fez modelagem, corte e costura, o que podia, 2 anos depois montou seu ateliê, tira uma renda de R$ 1,5 mil e diz que devolveu o cartão Bolsa Família, para quem precise mais. Quando indagada, diz “O valor do dinheiro, R$ 130,00 não me ajudou tanto, mas a bolsa em sim, me abriu portas”.

Vê-se, também um pescador, que além de hoje tirar R$ 1 mil por mês, vendendo o produto de seu trabalho para uma economia agora dinamizada pelo Bolsa Família, financiou uma casa, pagando R$ 20,00/mês pelo Minha Casa, Minha Vida – ele diz que seu pai morreu tentando realizar o sonho de uma casa própria,e agora o governo federal realizou este desejo.

Eu termino este pequeno texto, pensando: “Quando Lula diz que é gostoso governar", talvez ele se refira a estes necessitados, que lhe agradecem com sorriso, que apenas ao tocarem no “homem” em alguma solenidade, se dão por satisfeitos ou que agora, a carne passou a fazer parte de suas dietas alimentares, e os filhos (sim, o Bolsa Família diminuiu a evasão escolar, a repetência, diminuiu a mortalidade infantil, ao conciliar a sua extensão à obrigação das crianças estarem vacinadas e matriculadas, com presença maciça, nas escolas públicas). Talvez o “gostoso” de Lula não seja para a classe média ou para servidores públicos, mas sobretudo, para estas pessoas esquecidas.

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